A festa em louvor a São Tarcísio, patrono dos cerimoniários e coroinhas, aconteceu com o tríduo de 12 a 14 na Igreja Matriz de Aracatu, Paróquia São Pedro Apóstolo, todos os dias às 19h30. Este ano foi escolhido para reflexão o documento 109 da CNBB – Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja. O material das celebrações foi organizado pela Diocese, que norteou os temas das noites.
Na primeira noite: “Santos e Santas: amigos, irmãos e intercessores.”; segunda noite: “Os Mártires: sementes de novos cristãos.” E a terceira noite: “Santos mártires defensores da fé católica”. Durante o tríduo, a comunidade teve a oportunidade de conhecer a vida do Santo Mártir. São Tarcísio, segundo os relatos católicos, era um jovem de 12 anos, acólito que teria sacrificado a sua vida para cumprir uma santa missão. Por volta dos anos (253-260), os cristãos romanos sofriam perseguição, sendo capturados, martirizados e presos, enquanto esperavam a hora da morte desejavam receber a Sagrada Eucaristia, mas eram proibidos. Tarcísio teria convencido o Papa Sisto II que ele seria capaz de levar as hóstias aos prisioneiros.
No entanto, enquanto se dirigia à prisão, foi interceptado por um grupo de crianças que, descobrindo ser ele portador de um objeto cristão, espancaram-no até a morte. Tarcísio, mesmo apanhando e sofrendo com as dores, não largou o “Corpo de Cristo” em nenhum momento.
Seu corpo foi recolhido por um soldado romano que era simpatizante dos cristãos, que o levou até às catacumbas para ser sepultado. A sua festa é celebrada no dia 15 de agosto, este ano também no dia da Ascensão de Nossa Senhora. A história do Santo nos mostra o amor pela Eucaristia e a entrega total a Deus, exemplo para muitos daqueles que se dedicam a missão do serviço ao altar.