Riacho de Santana – Nossa Senhora da Glória

Fundação em 12-12-1864


❢ Praça Monsenhor Tobias, 330, Centro



Horário Celebrações
Domingo | 07:30
Tem Missa na Igreja Matriz
Domingo | 19:30
Tem Missa na Igreja Matriz
Hoje, Quinta-feira, 21-11-2024 | 19:30
Tem Missa na Igreja Matriz


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SÁBADO
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SEC. FECHADA
DOMINGO
SECRETARIA
FECHADA

Na Bahia e em outras regiões do Brasil e de Portugal, Nossa Senhora da Assunção é associada a Nossa Senhora da Conceição e venerada com o titulo de Nossa Senhora da Glória, à qual também o povo fiel de Riacho de Santana desde o início dedicou sua devoção.

Em 22 de abril de 1927, Manoel José Alves Cabral e sua mulher, Rosa Messias da Rocha, doaram um terreno para nossa Senhora da Glória. A primeira capela erguida, pela iniciativa do frei Paulo, nesta cidade em homenagem a Nossa Senhora data do ano de 1840 e surgiu no mesmo local onde está situado hoje o presbitério da atual Matriz, segundo informações fidedignas fornecidas pelo acatado Cel. Francisco Pereira de Castro, natural desta cidade.

No mesmo local onde foi construída a capela, foi edificada em meados do século XIX a igreja que existe atualmente. Em 02 de outubro de 1851 é celebrado o contrato para a construção do altar-mor, trono, presbitério e teto da igreja.

Esta igreja, embora construída no século XIX, segue a tipologia das matrizes e igrejas de irmandades baianas do século XVII, isto é, nave única com corredores laterais superpostos por tribunas.
Antes de se tornar paróquia, Riacho de Santana era uma freguesia que pertencia à Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus e dos Homens da cidade de Palmas de Monte Alto. Nessa época a devoção mais popular era a Nossa Senhora do Rosário; a festa era celebrada no mês de outubro.

Em doze de dezembro de 1861, a resolução provincial nº 871, elevou a freguesia à categoria de Paróquia sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário, por ser essa a devoção mais popular. No ano seguinte em quatro de outubro de 1862, ficou canonicamente instituída a Paróquia pelo arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil D. Manoel Joaquim da Silveira. Em seis de outubro de 1962 foi nomeado o primeiro pároco, Pe. Antônio Boaventura Cerqueira Pinto, e o culto continuou a Nossa Senhora do Rosário, considerada o orago da Paróquia, embora existisse o culto também a Nossa Senhora da Glória.

Mais tarde, o padre e os fiéis fizeram uma petição ao Arcebispo, notificando que na realidade a devoção mais popular e o titulo original consignado na devoção do terreno contemplava Nossa Senhora da Glória, cuja festa vinha sendo celebrada em maio. Somente 46 anos mais tarde verifica-se a mudança de orago em Igreja Nossa Senhora da Glória, retificando-se o erro que vinha ocorrendo desde 1861. A oficialização da festa de Nossa Senhora da Glória se deu com a visita de Dom Joaquim Tomé da Silva, arcebispo da Bahia Primaz do Brasil, no dia 30 de julho de 1906.

Brasão da Paróquia

No centro, a imagem de Nossa Srª da Glória a padroeira; MARIA EXALTADA AO CÉU rodeada pelos anjos. Ao seu redor as 12 ESTRELAS; na Bíblia o número 12 é simbólico: significam os 12 APÓSTOLOS, as 12 TRIBOS DE ISRAEL. A flor de lis é a representação do lírio e simboliza A PUREZA, A VIRGINDADE, A BELEZA E A RENOVAÇÃO ESPIRITUAL DE MARIA; ela é a mulher pura sem a mácula do pecado.

A palavra “LIS” é de origem francesa e significa Lírio ou Íris, a flor de lis é símbolo de poder, soberania, honra e lealdade; tudo isso Maria recebeu de Deus e por isso encontrou graça diante do seu Criador. Antigamente a flor de lis era utilizada nos brasões e escudos da realeza francesa. O símbolo acima da imagem diz respeito à Maria, traz as iniciais da “Ave Maria”.

A palavra em latim “Quia fecit mihi magna qui potens est” é tirada do Magnificat que significa a sua exaltação por ela ter recebido a graça da vocação de ser a mãe do Filho de Deus. “O Todo poderoso fez por mim grandes coisas”, “Pois fez por mim grandes coisas aquele que é poderoso” (que tem poder). A cor azul representa o céu e a cor branca a pureza, a paz; Maria é a rainha da paz por isso ela recebe a coroa.

Padres que atenderam pastoralmente a Paróquia desde a sua criação:

  1. Pe. Antônio Boaventura Cerqueira Pinto (1862)
  2. Pe. José Alexandre Leão (1865)
  3. Pe. Tiburtino Alves Mainardes (1867)
  4. Pe. Guilhermino de Souza Pinto (1878)
  5. Mons. Tobias Pereira Coutinho (1878)
  6. Frei Escolástico Rodrigues (1906)
  7. Pe. Pedro de Alcântara Albuquerque (1908)
  8. Pe. Exupério Augusto Correia (1915)
  9. Cônego João Antônio da Silva (1916)
  10. Pe. Bemvindo da Silva Pereira (1917)
  11. Pe. Luiz José Henriques (1917)
  12. Mons. Hermelino Marques Leão (1920)
  13. Pe. Manoel Joaquim de Santana (1928)
  14. Pe. José Maria Vicente (1929)
  15. Pe. João Willy Gondim Rocha (1958-1974)
  16. Pe. Aldo Lucchetta (1975-1998)
  17. Pe. Francisco Cerqueira de Andrade (1993-1995)
  18. Pe. Armando Bucciol (1998-1999)
  19. Pe. João Zanchetta (1999-2013)
  20. Pe. Mário Peira (2003-2010)
  21. Pe. Alberto Basso (2007-2013)
  22. Pe. José Rocha (2013-2016)
  23. Pe. Izaías Afonso Silva (2013-2020)
  24. Pe. Lely Almeida (2016…)
  25. Pe. Sátiro Bezerra do Prado Fernandes (2020…)

Outros Padres colaboradores:
Pe. Osvaldo Ribeiro dos Santos; Pe. Itamar Alves Pereira Pe. Odilon, estigmatino; e vários Padres Redentoristas.

HINO EM LOUVOR A NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

Salve, Salve, Senhora da Glória! Ouve os ecos de nossa canção, É Riacho Santana que implora, Uma bênção do seu coração (bis)

  1. Se à Maria, Rainha da Glória, Céus e terra lhe prestam louvores, Cada lar de Riacho Santana, Lhe dá fé, lhe dá flores de amor.
  2. Se as campinas, os montes, os vales Este povo que luta com fé, Ao passar a Senhora da Glória, viva a Virgem! Proclama de pé.




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