14 de novembro de 2016
ARACATU – SÃO PEDRO

Diocese de Caetité encerra Ano Santo da Misericórdia

Por Anderson Ferreira/PASCOM

Padres da Diocese de Caetité

Padres da Diocese de Caetité

A Diocese de Caetité encerrou, neste domingo (13), o Ano Santo da Misericórdia. A Porta da Misericórdia, aberta em dezembro do ano passado, foi fechada logo após a celebração da Santa Missa realizada na manhã deste domingo, na catedral de Senhora Sant’Ana, em Caetité. Fiéis de várias paróquias da Diocese participaram da celebração presidida pelo administrador diocesano, padre Gilvan Pereira, e concelebrada por dezenas de padres da Diocese. O Ano Santo da Misericórdia foi instituído pelo Papa Francisco no dia 8 de dezembro de 2015.

Na celebração, o administrador diocesano incentivou os fiéis a viverem, como fruto desse acontecimento de fé, a compaixão uns para com os outros, a fidelidade dentro e fora da igreja e a fraternidade verdadeira. “Finalizando esse Ano Extraordinário da Misericórdia, que a gente abra agora as portas do nosso coração para que rejubile esses valores com profundidade, porque isso vai marcar a nossa caminhada”,pediu padre Gilvan.

O pároco de Caetité, padre João de Sá Telles, que fez a homilia da Missa, destacou a importância desse momento vivenciado por toda a Diocese e também levantou alguns questionamentos. “Vivemos nesse Ano um tempo de graça. A todos foi oferecido um tempo precioso de misericórdia e conversão. As perguntas que hoje fazemos são estas: o Ano da Misericórdia ajudou-nos a ser misericordiosos como o Pai? O que precisamos aprender para sermos mais humanos, mais cristãos?”, questionou.

Ao final da celebração, o som de um berrante foi o sinal do encerramento do jubileu.Já do lado de fora da catedral, o decano do presbitério diocesano, monsenhor Adhemar Cardoso, fechou a Porta da Misericórdia, o mesmo que a abriu um ano atrás. Os sinos da catedral também repicaram, como forma de mostrar uma Igreja em saída.

Em mensagem enviada à Diocese, o bispo eleito de Caetité, monsenhor José Roberto Silva Carvalho, disse estar em comunhão com toda a Igreja diocesana nesta data comemorativa.  “O marco maior desse Ano deve estar na nossa atitude de vida. O Ano da Misericórdia foi proclamado pelo Papa para que se tornasse para cada cristão um programa de vida. Olhemos para a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo que veio trazer para nós a grande misericórdia do Pai e que, assim, possamos imitá-lo nas suas atitudes de misericórdia”, disse Mons. Carvalho.

Quem cumpriu o ritual de passar pela porta, durante todo esse ano, recebeu a Indulgência Plenária, que é o perdão que a Igreja concede aos fiéis. A Igreja Católica começou a tradição do Ano Santo com o Papa Bonifácio VIII em 1300. O pontífice previu a realização de um jubileu a cada século, mas desde 1475 – para permitir que cada geração vivesse pelo menos um Ano Santo – o jubileu ordinário começou a ser realizado a cada 25 anos. No entanto, um jubileu extraordinário pode ser proclamado pelo Papa por ocasião de um acontecimento de particular importância, como o deste ano.