28 de julho de 2022
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Por outro ângulo, a festa de Senhora Sant’Ana de Caetité

Por Neto Fagundes - Pascom Diocesana

“Que cantos, que luzes, que festa, que deslumbrante animação…” como diz este hino de Senhora Sant’Ana, a festa da padroeira caetiteense foi definitivamente deslumbrante.

Após dois anos com tantas restrições impostas pela pandemia da COVID-19 essa comunidade católica se reúne mais uma vez para celebrar a excelsa padroeira da cidade, mas a festa de Senhora Sant’Ana avança as fronteiras do município, pois a Mãe da Mãe de Jesus é padroeira de toda a Diocese, amada e venerada por centenas de milhares Caetité a fora.

Participar da festa desse ano proporcionou aos fiéis um misto de emoções, além de tantas memórias e histórias contidas nesse festejo rodeado de tradição. Quantas graças alcançadas e promessas pagas nessa festa, mas a marca com certeza é a gratidão do povo para com Sant’Ana, pela vida, saúde e acima de tudo pela oportunidade de poder vivenciar mais uma vez a tão esperada festa da Soberana de Caetité.

Os Caetiteenses representaram bem todo o povo de Deus espalhado pelos quatro cantos da centenária Diocese, ecoaram os vivas, louvores e mostraram a saudade que estavam de caminhar com Sant’Ana pelas ruas da cidade. A participação popular foi impressionante, nos 10 dias, mas foi lindíssima na procissão.

Como já se tornou tradição na paróquia, a procissão aconteceu na tarde do dia 26, as manifestações de fé foram as mais variadas, aqueles que não acompanharam o percurso junto ao andor, assistiram das varandas dos prédios e das portas das casas, muitas enfeitadas com altares e panos verdes.

As pessoas usavam camisas com a imagem da padroeira ou também se vestiam na cor verde, tradicionalmente assimilada à mestra das mestras. Uma coisa é fato, ficou marcado na história, o dia em que Sant’Ana reencontrou os braços do seu povo e caminhou com ele novamente.

Falar de Senhora Sant’Ana e Caetité é falar de uma bela história de amor. Um amor maternal e filial, daqueles mais belos de se viver, pois é sincero, é recíproco. Um amor que ultrapassa os limites do município e adentra nos corações dos fiéis das mais distantes cidades da Diocese… prova disso é o hino à ela cantado por todos.

Como bem disse Padre Paulo na procissão: “o hino que está no coração do povo caetiteense.” Mais do que isso, no coração de todo povo diocesano, que ama e venera aquela que é chamada de Ana Bem-aventurada, pois merecestes ser mãe da Virgem Imaculada.