Teve inÃcio nesta terça-feira (14), em BrasÃlia, o Seminário para Ecônomos de (arqui) dioceses, promovido pelo Conselho de Gestão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro, que se estende até o próximo dia 16, tem como tema “A gestão no Magistério da Igreja: o ofÃcio do ecônomo na construção de uma Igreja credÃvel e sustentável“. O ecônomo da Diocese de Caetité, padre IzaÃas Afonso Silva representa a diocese no evento, que conta com a participação de 230 ecônomos e profissionais de 167 (arqui) dioceses do Brasil. Os ecônomos têm a missão de auxiliar os bispos na gestão eclesial de Igrejas particulares a partir das orientações do Código do Direito Canônico e legislações Tributária e Contábil.
A primeira conferência do seminário foi conduzida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, sobre “Transparência no economato à luz das iniciativas do Papa Francisco”. Ele destacou a importância da transparência na administração dos recursos da Igreja e enfatizou que os responsáveis pela gestão desses bens e recursos devem colaborar e caminhar juntos como discÃpulos do Senhor Ressuscitado, em vez de agirem de forma isolada.
Um dos pontos centrais foi a necessidade de transparência na administração dos bens temporais da Igreja, ilustrado pelo exemplo bÃblico de Ananias e Safira. Dom Giambattista ressaltou que a obscuridade vai contra a dinâmica do EspÃrito Santo e que a Igreja deve se opor à s estruturas que paralisam o caminho para o Pai.
Ele, também, citou São João Paulo II, enfatizando a importância da transparência mútua para criar uma verdadeira comunhão na famÃlia da Igreja. A transparência, segundo ele, é essencial para que cada crente seja responsável e preste contas do uso dos talentos recebidos.
Dom Giambattista também abordou a prestação de contas e a importância da boa contabilidade, destacando que estas práticas informam a comunidade sobre o uso dos recursos materiais da Igreja. Ele enfatizou que o discernimento e a vigilância são ferramentas essenciais para os ecônomos no serviço da Igreja.
Por fim, o Núncio Apostólico mencionou o Papa Francisco, destacando a prioridade dada pelo Santo Padre à preocupação com os pobres. Ele concluiu que uma gestão transparente e verificável constitui um testemunho cristão eficaz, capaz de inspirar mais generosidade para as necessidades da comunidade.
Ao todo serão 13 conferências ao longo dos 3 dias.