25 de julho de 2019
DIOCESE

Diocese de Caetité é representada no 11° Encontro Nacional Fé e Política em Natal (RN)

Por Idalina Gonçalves/Pascom Urandi

O Encontro aconteceu no Instituto Federal em Natal-RN, no interstício de 12 a 14 do mês em curso e contou com a participação de representantes de todo território nacional, na sua maioria, pessoas ligadas à Igreja Católica (Bispos, padres, religiosos, religiosas, leigos e leigas) e de movimentos sociais. Esteve presente também a secretária, Idalina Gonçalves Magalhães, da Escola Fé e Política da Escola Fé e Política “Vilson de Jesus Silva”, da Diocese de Caetité.

Inicialmente, com o objetivo de resgatar o ardor missionário e reafirmar o compromisso de cristãos, a partir da centralidade da Palavra de Deus na fé e na política, para ajudar na leitura dos acontecimentos da nossa realidade, com vista a redescobrir a fortalecer a nossa fé, para levar à conversão. Logo, fé e política significam ver que por detrás da natureza está o amor de Deus por nós (Jr 31,3).

Vale lembrar que um dos momentos primordiais, foi à participação de Frei Beto. Carlos Alberto Libanio Christo, frade dominicano, jornalista e escritor brasileiro, afirmou que a política e fé NÃO são dissociadas. Frei Betto, conhecido por ser um dos religiosos presos políticos durante a ditadura militar, representado pelo ator Daniel de Oliveira no filme Batismo de Sangue (adaptação da obra literária homônima), ele avalia ser necessário se posicionar politicamente nos dias de hoje, principalmente diante de uma série de ataques aos direitos sociais.

Em entrevista ao Brasil de Fato RN, durante o 11° Encontro Nacional de Fé e Política, o religioso afirma que essa omissão política leva a população a apoiar determinadas atitudes que serão prejudiciais a todos os brasileiros. Exemplo disso é a defesa da ditadura militar e da reforma da Previdência, classificada pelo frade como uma “ilusão” e um “engano”.

Propagador da Teologia da Libertação, Frei Betto conclui, salientando a necessidade desse segmento religioso abordar a “questão social no Brasil e na América Latina” e “lutar contra a opressão e pela libertação da maioria do povo”.