Agentes da Pastoral do Dízimo e representantes de 11 comunidades rurais da Paróquia Bom Jesus de Malhada de Pedras participaram, na manhã deste domingo (2), de uma formação sobre o dízimo, realizada no salão paroquial da cidade. O encontro contou com a assessoria da irmã Alexandrina Firmino, da Congregação das Carmelitas Missionárias, de Guajeru, e do padre José Rocha. Quase 40 pessoas participaram da formação que teve como tema “A Missão da Coordenação da Pastoral do Dízimo”.
Durante a oração, na abertura do encontro, o padre levou os participantes a refletir sobre a caminhada da pastoral na paróquia. Uma passagem do livro de Números foi a inspiração para a reflexão desse primeiro momento. “De todas as ofertas que receberem, reservarão uma parte para Javé, e essa parte sagrada vocês tirarão do melhor de todas as coisas”, diz o livro da Bíblia.
Na conversa com os participantes, a irmã Alexandrina falou da missão dos agentes da Pastoral do Dízimo. “O dízimo, quando é bem entendido, é comprometedor, pois leva o cristão a se comprometer com Deus e com a sua comunidade”, disse. Segundo a religiosa, o papel dos agentes consiste na conscientização dos católicos com relação ao compromisso em devolver o dízimo. “Conscientizar não é simplesmente o conhecimento intelectual. É aquilo que mexe com a consciência, com o coração e com a vontade. Eu tomo conhecimento de algo e eu vou deixar que a minha emoção se envolva nisso. A partir dessa minha consciência, eu levo o meu conhecimento aos outros. Assim é na pastoral, com vocês que estão à frente desse trabalho”, explicou.
Em grupo, os agentes levantaram os desafios da pastoral na comunidade. A falta de conscientização em relação ao dízimo foi o principal desafio apontado pelos grupos. Diante disso, a pastoral se comprometeu em retornar com as visitas às comunidades rurais e aos setores da cidade, a fim de trabalhar o sentido e a vivência do dízimo na comunidade.
No segundo momento, o padre José Rocha falou sobre a missão dos agentes e a experiência de fé com o dízimo. “A minha missão também precisa ser uma experiência de fé. Não adianta eu pedir as pessoas para serem dizimistas, se eu não faço a minha experiência”. Na palestra, o padre destacou as três chaves do dízimo: é uma questão de amor, é bíblico e fala ao coração. “Antes de falar do dízimo, eu preciso falar de amor e da bíblia. Antes de fazer com que as pessoas devolvam o dízimo, elas precisam devolver o seu coração”, disse o padre.