Como já adiantado aqui em nosso site, as reportagens da Live: Memórias, especial do jubileu de 150 anos da Igreja Matriz de Igaporã, serão publicadas aqui, numa série especial, para expandir ainda mais o alcance das histórias deste lugar sagrado, que há anos embeleza a cidade. Para entender a construção de nossa Igreja, temos que conhecer o que aconteceu antes dela.
A história de Igaporã é muito antiga e remonta aos tempos que habitavam aqui os indígenas. Mas para efeito de localização no tempo será relatado o período histórico mais conhecido que versa sobre sua formação sócio política. Vale ressaltar, que embora sejam evidenciados alguns nomes tradicionais, a história do município foi construída por pessoas de todas as esferas sociais. A esses, que ainda não tiveram seus nomes citados nas páginas da história, se estende o respeito e agradecimento.
Igaporã teve sua formação ainda no século XVIII, a partir do povoamento do Alto Sertão baiano, e a fixação dos primeiros indivíduos que se instalaram na região, formando um grupo social vinculado pelo parentesco. A aglomeração populacional que viria a ser a cidade de Igaporã iniciou-se com a formação de um pequeno comércio na antiga fazenda Riacho Bonito, de propriedade da família Guedes de Brito. O primeiro estabelecimento comercial registrado foi o do português Caetano de Freitas.
Os moradores e proprietários de terras pretendiam formar um núcleo populacional no entorno deste pequeno centro comercial (Praça Manoel Azevedo). Foi a partir da doação de um terreno pelo Capitão Filipe Joaquim de Azevedo Cotrim e Maria Clara de São José, para a construção de uma capela, dedicada à Nossa Senhora do Livramento, em 1840 que a vila começa a ser formada. (Praça da Igreja).
O fazendeiro Bernardo de Brito, adquiriu a propriedade do Santo Antônio e em meados do século XIX, construiu a sua residência, conhecida atualmente como “Casa de Pedras”. Trata-se de uma residência com fachada principal de pedras, com seteiras ou óculos sobre as portas e janelas, servindo para medidas de proteção à família do proprietário, pois homens armados dentro da casa poderiam utilizá-los para alvejar pessoas do lado externo, em caso de confrontos ou ataques. É uma construção fortificada para os padrões da época. Foi adquirida em 1894 pelo capitão Augusto José Fagundes. Permanecendo, atualmente, em poder dos seus descendentes.
Você pode acompanhar a reportagem na integra na página da Paróquia Nossa Senhora do Livramento de Igaporã, na Live: Memórias.