Nesta quarta-feira (07) aconteceu o estudo on-line do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, com enfoque no Capítulo V “O protagonismo dos leigos na comunicação evangelizadora”, mediato por Zenilda Carvalho, membro da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida e São Cristóvão, conduzido por Patrícia Luz, jornalista e secretária nacional da Pastoral da Comunicação, e transmitido ao vivo pelo canal da PASCOM diocesana.
Ao iniciar, Zenilda acolheu a todos os internautas das diversas paróquias da Diocese de Caetité-BA, bem como de outras. Também deu as boas-vindas à Patrícia Luz e na oportunidade fez a leitura da atuação profissional da jornalista no campo da comunicação.
Em seguida, Patrícia recordou o primeiro encontro de formação do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil em que foi citado o contexto no qual foi construído o documento. Este é organizado em 10 capítulos e cada um é direcionado a pensar a igreja em nosso país. Ao introduzir essa fala, somos chamados, enquanto batizados, para uma missão no mundo, no sentido de sermos uma igreja em saída, como recorda o Papa Francisco.
Tal ideia nos recorda que podemos fazer a diferença na realidade social, já que “ser leigo é ter um lugar privilegiado na igreja”, como sugere a jornalista. Enquanto leigos e leigas, nossa ação no mundo deve ser a continuação da obra criadora de Deus, portanto é necessária uma vida de amor ao próximo.
Em contra partida, é tentador no dia de hoje “viver em bolhas”, como lembra Patrícia. A realidade atual induz a perca da capacidade de chorar diante das tragédias humanas, como também destaca o Papa Francisco em uma homilia proferida em Lampedusa, na Itália.
Não dá para viver em mundo sem conflito. A vivência em bolha não favorece a cultura do encontro e causa prejuízo às comunidades cristãs católicas. Isso é acentuado pela própria tecnologia, contudo é necessário “fugir” dessas bolhas, já que a cultura da comunicação é a vivenciada, então é necessário promover discernimento para o diálogo em frente às diversas realidades.
Visualizar e respeitar o diferente são exercícios diários. Desse modo, o diálogo e a escuta são essenciais para não haver “ruídos” na comunicação. O capítulo abordado ainda traz a realidade da inserção da juventude no mundo da comunicação. Dar visibilidade ao jovem passa pelo processo do acolhimento, de oportunizar a eles o serviço da comunidade e ter paciência.
Ao término das reflexões, Patrícia lembrou: é importante viver como leigo que tem discernimento neste contexto imerso a transformações constantes. Em seguida, ela convidou a todos (as) para participar do Mutirão de Comunicação 2021, na modalidade on-line, nos dias 23 e 24 de julho. Também, na ocasião, Zenilda Carvalho fez a leitura das perguntas e mensagens de agradecimentos propostas pelos internautas e, por fim, houve a oração do comunicador.