Está acontecendo em Brasília, de 09 a 13 de março, o Encontro Nacional para Coordenadores de Pastoral, com o tema: Atualização e Estudo das Novas Diretrizes da CNBB (2019-2023). São trinta padres das várias regiões do país, aprofundando as propostas das Diretrizes para que sejam melhor acolhidas e operacionalizadas nas várias Dioceses.
O assessor da CNBB na dimensão pastoral, padre Marcus Barbosa, enfatiza que a proposta principal das novas Diretrizes são as Comunidades Eclesiais Missionárias, valorizando o que já existe e apostando em outras formas de vivência da fé cristã, em resposta aos novos tempos, marcados pela cultura urbana. É a entrada da Igreja nos vários ambientes, criando condições que permitam a luz transformadora do Evangelho.
Essas Comunidades são ilustradas pela imagem de uma casa sustentada em quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária.
Como participante desse encontro, vejo que esse assunto vem de encontro à nossa realidade diocesana que se prepara para viver a sua 11ª Assembleia, nos dias 20 a 22 de novembro, num processo de escuta e discernimento que começa nas assembleias das paróquias e vicariatos. As Diretrizes ajudam na construção do espírito de sinodalidade, no caminhar juntos, onde todos se sentem chamados e enviados à missão, pois a Igreja é essencialmente missionária. Cristo a instituiu para evangelizar: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos […].” (Mt 28, 19-20). Se a Igreja deixar de evangelizar ela deixa de ser a Igreja, como Cristo a quis. “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária. Pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai.” (AG, 2).