Comemora-se no próximo dia 13 de junho, 270 anos em que se realizou a primeira festa em honra ao glorioso Santo Antônio de Pádua, nosso excelso padroeiro, no município de Condeúba (BA).
Esta história quem nos conta é o seu filho mais ilustre – Dr. Tranquilino Leovegildo Torres em sua obra histórica: ”Memória Descritiva do Município de Condeúba”. Diz-nos a História que a primeira capela em homenagem ao santo foi abençoada, no pequeno povoado denominado Santo Antônio da Barra, pelo padre visitador-geral João de Vasconcelos Pereira em 30 de junho de 1745. Neste mesmo ano, foi fundada a Irmandade de Santo Antônio a qual promoveu a primeira festa em 13 de junho de 1752. Portanto, há 270 anos passados. Naquele tempo, a igreja era uma filial de Nossa Senhora do Rio Pardo – Minas Gerais, conforme o Dr. Tranquilino.
Com o passar do tempo, esta capela ficou deteriorada, chegando ao ponto de ser demolida. A Irmandade de Santo Antônio, então, iniciou a construção de outra capela bem maior no ano de 1765. Tempos depois, assim que ficou concluída, foi abençoada pelo Padre José Nunes Cabral Castelo Branco, visitador-geral naquela época em 10 de julho de 1783; há 239 anos, portanto. Por este tempo, a igreja ficou pertencendo à igreja de Nossa Senhora da Vitória – Vitória da Conquista; mais tarde passou para os domínios de Senhora Santana de Caetité.
Em 15 de fevereiro de 1845, D. Romualdo Antonio de Seixas – Arcebispo da Bahia fundou a venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento, porque o Santíssimo fora instalado no Sacrário no ano anterior e precisava de uma entidade ou de alguém que cuidasse dele.
Em 19 de maio de 1851, a capela foi elevada à categoria de Matriz, iniciando assim a vida da Paróquia de Santo Antonio de Pádua o qual é da Ordem dos Frades Menores – OFM.
Em 14 de maio de 1861, o povoado se emancipa de Caetité com o nome de Vila e Município de Santo Antônio da Barra. A toponímia “Condeúba” surgiu após a Proclamação da Republica, em 1889, num projeto do Dr. Deocleciano Teixeira, pai de Anísio Teixeira. Então, são 171 anos de paróquia e 161 de emancipação politica.
A Matriz passou por algumas reformas até ficar, nos dias de hoje, no suntuoso templo nestas terras sagradas do sertão. O primeiro pároco a residir na cidade foi o magnânimo Padre Belarmino Silvestre Torres (1829-1896); o segundo foi o Cônego João Gualberto de Magalhães (1848-1929); o terceiro foi o Monsenhor Waldemar Moreira da Cunha (1896-1968). O vigário atual é o Padre José Silva Figueiredo.
Os festejos deste ano de 2022, começaram com muita animação, devoção e participação do povo católico condeubense, ávidos que estavam por não fazer a festa há dois devido a pandemia. Agora, todos estão contentes e agraciados pela trégua deixada pela pandemia, que há de acabar e nunca mais voltar pela força maior de nosso excelso padroeiro, o glorioso Santo Antônio de Pádua.