Resultado do encontro de formação sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016, o Pe. José Rocha apresentou, durante o Conselho Pastoral Diocesano – CPD –, no último final de semana em Caetité, as propostas de ação da Campanha para a Diocese.
A formação sobre a Campanha, realizada no final do mês de janeiro, foi coordenada pelos padres José Rocha e José Vieira, que contaram com a colaboração de Amanda Santos, mestranda em saneamento básico e integrante da Cáritas, Regional Nordeste III.
Segundo Pe. José Rocha, as propostas têm por objetivo a provocação da sociedade, de modo geral, para ações concretas em relação ao saneamento básico. “Primeiro, além de provocar o poder público, provocar a sociedade civil para a criação, ou, pelo menos a participação nas políticas públicas. Uma vez que a Campanha [da Fraternidade] tenta abordar ao que é próprio nosso, seria o momento de incentivar as pessoas na busca e efetivação de ações concretas para vivência enquanto comunidade, e vivencia particular”, pontua o padre.
As propostas envolvem desde uma carta aberta a sociedade à criação de comissões municipais de saneamento básico, além de realizar seminários que discutam a temática da Campanha da Fraternidade. A proposta ainda abarca questões já trazidas pelo texto base da Campanha da Fraternidade, como o abastecimento de água potável, a coleta e tratamento de esgotos, o manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais. Confira:
1 – Realização de fórum de discussão a nível paroquial/municipal com envolvimento das escolas, ministério público, câmara de vereadores e outras denominações religiosas;
2 – Carta Berta à sociedade civil;
3 – Criação ou revitalização da comissão municipal de saneamento básico, com participação popular;
4 – Garantir as famílias de baixa renda acesso à água;
5 – Realizar nas paróquias/municípios seminário sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica e saneamento básico, envolvendo o setor rural e urbano para pensar o plano de saneamento básico;
6 – Procurar articular os movimentos sociais e entidades da sociedade civil para reivindicar aos prefeitos a colaboração participativa do Plano de Saneamento Básico – PMSB.
7 – Cobrar e fiscalizar o cumprimento das diretrizes dos PMSBs já elaborados.